Sonhos ao alcance.
Os coupés mais populares.
Nem sempre eminentemente desportivos, os coupé são modelos particularmente elegantes e que apelam a um público especial. Embora associados a uma certa exclusividade, nem todos são direccionados a uma classe abastada. A Motor Clássico apresenta-lhe uma selecção dos mais interessantes coupé do “mundo real”.
Originário do francês, o termo coupé significa “cortado”. O conceito nasce no século XIX, antes mesmo do próprio automóvel. A palavra definia, então, uma carruagem de habitáculo encurtado, sem a habitual a fila de bancos da frente em que os passageiros viajavam de costas voltadas para o cocheiro. No tempo em que o combustível se vendia em fardos, a vantagem dos coupé era, principalmente, a sua ligeireza. No entanto, apesar da menor opulência face aos grandes coches, este tipo de carroçaria traduzia uma atitude de algum requinte. Tendo apenas dois ou três lugares, eram um transporte mais reservado e individualista e, simultaneamente, mais aproximado à imagem dinâmica e irreverente das carruagens de corrida. Foi assim - mais pela forma do que pela função – que o estilo coupé singrou, estendendo-se mais tarde ao automóvel.
A definição de coupé foi variando ligeiramente ao longo do tempo, de acordo com as necessidades ou intenções de cada marca. Apesar disso, a expressão só é correctamente utilizada quando define um carro de duas portas, cuja habitabilidade traseira é reduzida graças a um ângulo bastante inclinado do pilar C, o que confere à carroçaria um perfil elegante e desportivo. A grande maioria tem apenas dois lugares ou configuração 2+2, com dois bancos de menor dimensão na traseira.
É, em parte, o facto de ser um formato menos prático que nos leva a associar os coupé a uma imagem de liberdade, personalidade e distinção. São, muitas vezes, o carro que gostaríamos de ter tido mas não pudemos, por implicações práticas. Daí que, enquanto clássico, tenham imensa procura. Para satisfazer um velho sonho de juventude ou pela vontade de ter um carro especial, os coupé são sempre desejados e nem sempre inalcançáveis. Embora seja um tipo de carroçaria habitualmente associada aos grandes GT, os construtores sempre souberam aliar o seu poder de sedução a bases relativamente modestas, apelando a um público jovem ou, simplesmente, mais exigente. Assim, se actualmente existem no mercado dezenas de propostas interessantes com tendência de valorização, também é verdade que existem modelos coupé desinteressantes e até malnascidos. A Motor Clássico apresenta-lhe uma selecção de vinte modelos, que inclui o melhor e o pior do universo dos pequenos coupé.
Originário do francês, o termo coupé significa “cortado”. O conceito nasce no século XIX, antes mesmo do próprio automóvel. A palavra definia, então, uma carruagem de habitáculo encurtado, sem a habitual a fila de bancos da frente em que os passageiros viajavam de costas voltadas para o cocheiro. No tempo em que o combustível se vendia em fardos, a vantagem dos coupé era, principalmente, a sua ligeireza. No entanto, apesar da menor opulência face aos grandes coches, este tipo de carroçaria traduzia uma atitude de algum requinte. Tendo apenas dois ou três lugares, eram um transporte mais reservado e individualista e, simultaneamente, mais aproximado à imagem dinâmica e irreverente das carruagens de corrida. Foi assim - mais pela forma do que pela função – que o estilo coupé singrou, estendendo-se mais tarde ao automóvel.
A definição de coupé foi variando ligeiramente ao longo do tempo, de acordo com as necessidades ou intenções de cada marca. Apesar disso, a expressão só é correctamente utilizada quando define um carro de duas portas, cuja habitabilidade traseira é reduzida graças a um ângulo bastante inclinado do pilar C, o que confere à carroçaria um perfil elegante e desportivo. A grande maioria tem apenas dois lugares ou configuração 2+2, com dois bancos de menor dimensão na traseira.
É, em parte, o facto de ser um formato menos prático que nos leva a associar os coupé a uma imagem de liberdade, personalidade e distinção. São, muitas vezes, o carro que gostaríamos de ter tido mas não pudemos, por implicações práticas. Daí que, enquanto clássico, tenham imensa procura. Para satisfazer um velho sonho de juventude ou pela vontade de ter um carro especial, os coupé são sempre desejados e nem sempre inalcançáveis. Embora seja um tipo de carroçaria habitualmente associada aos grandes GT, os construtores sempre souberam aliar o seu poder de sedução a bases relativamente modestas, apelando a um público jovem ou, simplesmente, mais exigente. Assim, se actualmente existem no mercado dezenas de propostas interessantes com tendência de valorização, também é verdade que existem modelos coupé desinteressantes e até malnascidos. A Motor Clássico apresenta-lhe uma selecção de vinte modelos, que inclui o melhor e o pior do universo dos pequenos coupé.
Vespa 400 (1957)
Os microcarros nasceram para fazer face a épocas de escassez de recursos. Mas mesmo em tempos difíceis o estilo é, por vezes, um bem de primeira necessidade. Enquanto a maior parte das marcas apostava em formatos de “bolha” para maximizar o espaço e reduzir o custo dos seus microcarros, a Vespa apostou numa elegante carroçaria coupé com um grande tecto de lona. O Vespa não era minimamente prático, já que quase não tinha espaço de carga. Mas para quem tinha de viver com um microcarro, o coupé italiano era o compromisso perfeito entre elegância e economia.
Motor: 394 cc; 14 cv às 4350 rpm
Peso: 460 kg Lugares: 2
Performances: Vel. Max.: 83 km/h
Preço: ____ c. (19__)
A favor: estética; raridade; consumos.
Contra: manutenção dificultada pela raridade; performances de velocípede.
Balanço final: Pouco razoável, mas muito desejável.
Borgward Isabella Coupé (1957)
O Isabella Coupé é o modelo mais célebre da extinta Borgward, graças às suas linhas distintas. Como os restantes Isabella, o coupé beneficiava de soluções avançadas como a embraiagem hidráulica e a estrutura monocoque. O uso de alumínio em imensos componentes permitia um baixo peso, rentabilizando ao máximo os 75 cv do motor. A direcção precisa e a suspensão bastante avançada para a época, asseguravam um comportamento muito equilibrado, que sublinhava a qualidade da engenharia aplicada ao Isabella.
Motor: 1493 cc; 76 cv às 4700 rpm
Peso: 1020 kg Lugares: 2+2
Performances: Vel. Max.: 153 km/h
Preço: 123.120 c. (1959)
A favor: estética; comportamento; qualidade geral.
Contra: raridade; cotação elevada.
Balanço final: Um elegante exemplo da melhor tecnologia alemã.
Volkswagen Karmann Ghia Coupé Type 14 (1957)
Devido ao motor em posição traseira, os VW não tinham muito a perder com o formato coupé. Em 1957 surge então o primeiro Karmann Ghia, aliando o design da melhor estirpe à fiabilidade do boxer VW. A estética fez dele o único coupé VW refrigerado a ar verdadeiramente popular e desejado, apesar de não ter qualquer vantagem face ao “carocha”. Precisamente o oposto do que aconteceria com o coupé 1600 TL que, apesar de tecnicamente mais evoluído, não repetiria o sucesso, vítima das suas linhas algo toscas.
Motor: 1584 cc; 50 cv às 4000 rpm
Peso: 870 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: __ s; Vel. Max.: 138 km/h
Preço: 86 c. (1965)
A favor: robustez; estética; simplicidade
Contra: performances
Balanço final: Um coupé de origens modestas com cotação de puro-sangue.
Peugeot 204 (1965)
A importância de Pininfarina na história da Peugeot é inegável. Mas o coupé 204 não é um dos melhores exemplos da sua influência. O perfil bastante estranho e uma menor distância entre eixos, diminuiram a elegância face à berlina. No entanto, a adopção de um portão traseiro fez deste coupé um modelo prático. Todas as qualidades do 204 se mantiveram inalteradas: conforto, suavidade, economia, comportamento equilibrado e condução acessível. O 304 era ainda superior. A raridade acabou por fazer do coupé o modelo mais desejado de ambas as séries, logo a seguir ao cabriolet.
Motor: 1130 cc; 53 cv às 6400 rpm
Peso: 838 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 18,2 s; Vel. Max.: 146 km/h
Preço: 104 c. (1968)
A favor: prático; confortável
Contra: incrivelmente lento; perfil pouco elegante.
Balanço final: Uma agradável surpresa em utilização.
Fiat 850 Coupé (1965)
A tentativa de levar o melhor estilo italiano ao segmento base resultou bem. Em parte porque a mecânica do coupé do 850 era apimentada, com o recurso a um carburador duplo, órgãos internos aligeirados e colectores independentes. A sonoridade era bastante desportiva e as performances surpreendentes. Mas a falta de peso na frente prejudicava imenso o comportamento, motivando soluções inventivas como o célebre saco de areia na mala. O modelo seguinte, Sport Coupé, é superior e mais fácil de adquirir.
Motor: 849 cc; 47 cv às 6400 rpm
Peso: 690 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: __ s; Vel. Max.: 135 km/h
Preço: ____ c. (1965)
A favor: as linhas de Boano; sonoridade; fiabilidade
Contra: conforto; subviragem; corrosão; estabilidade em travagem.
Balanço final: Ideal para deslocações curtas em grande estilo.
MG B GT (1968)
O MGB nasceu e celebrizou-se no seu formato roadster, mas o seu “irmão” coupé, não é inferior nem sequer menos elegante. O GT partiu de uma boa base - motor robusto e competente, chassis equilibrado e direcção precisa – acrescentando-lhe atributos como a maior rigidez torsional, conforto e versatilidade. O MGB é o exemplo perfeito das qualidades dos desportivos ingleses, com um design intemporal, simplicidade mecânica e condução envolvente. O mercado de peças para os MGB é imenso e inclui uma grande oferta de “upgrades” para facilitar o uso frequente.
Motor: 1798 cc; 95 cv às 5400 rpm
Peso: 1110 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 9,3 s Vel. Max.: 172 km/h
Preço: 131 c. (1965)
A favor: estética; mercado de peças; prazer de condução
Contra: direcção pesada; consumos
Balanço final: A sua popularidade tem uma razão de ser.
A importância de Pininfarina na história da Peugeot é inegável. Mas o coupé 204 não é um dos melhores exemplos da sua influência. O perfil bastante estranho e uma menor distância entre eixos, diminuiram a elegância face à berlina. No entanto, a adopção de um portão traseiro fez deste coupé um modelo prático. Todas as qualidades do 204 se mantiveram inalteradas: conforto, suavidade, economia, comportamento equilibrado e condução acessível. O 304 era ainda superior. A raridade acabou por fazer do coupé o modelo mais desejado de ambas as séries, logo a seguir ao cabriolet.
Motor: 1130 cc; 53 cv às 6400 rpm
Peso: 838 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 18,2 s; Vel. Max.: 146 km/h
Preço: 104 c. (1968)
A favor: prático; confortável
Contra: incrivelmente lento; perfil pouco elegante.
Balanço final: Uma agradável surpresa em utilização.
Fiat 850 Coupé (1965)
A tentativa de levar o melhor estilo italiano ao segmento base resultou bem. Em parte porque a mecânica do coupé do 850 era apimentada, com o recurso a um carburador duplo, órgãos internos aligeirados e colectores independentes. A sonoridade era bastante desportiva e as performances surpreendentes. Mas a falta de peso na frente prejudicava imenso o comportamento, motivando soluções inventivas como o célebre saco de areia na mala. O modelo seguinte, Sport Coupé, é superior e mais fácil de adquirir.
Motor: 849 cc; 47 cv às 6400 rpm
Peso: 690 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: __ s; Vel. Max.: 135 km/h
Preço: ____ c. (1965)
A favor: as linhas de Boano; sonoridade; fiabilidade
Contra: conforto; subviragem; corrosão; estabilidade em travagem.
Balanço final: Ideal para deslocações curtas em grande estilo.
MG B GT (1968)
O MGB nasceu e celebrizou-se no seu formato roadster, mas o seu “irmão” coupé, não é inferior nem sequer menos elegante. O GT partiu de uma boa base - motor robusto e competente, chassis equilibrado e direcção precisa – acrescentando-lhe atributos como a maior rigidez torsional, conforto e versatilidade. O MGB é o exemplo perfeito das qualidades dos desportivos ingleses, com um design intemporal, simplicidade mecânica e condução envolvente. O mercado de peças para os MGB é imenso e inclui uma grande oferta de “upgrades” para facilitar o uso frequente.
Motor: 1798 cc; 95 cv às 5400 rpm
Peso: 1110 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 9,3 s Vel. Max.: 172 km/h
Preço: 131 c. (1965)
A favor: estética; mercado de peças; prazer de condução
Contra: direcção pesada; consumos
Balanço final: A sua popularidade tem uma razão de ser.
Lancia Fulvia Coupé 1.3 (1969)
A sua fama dispensa apresentações. O chassis brilhante e o motor V4 pleno de potência e carisma, valeram ao Fulvia uma gloriosa carreira desportiva. O pequeno Lancia ficou para a história como um dos modelos de tracção mais eficazes do seu tempo. A originalidade das linhas, a sonoridade e fulgor do motor, repetiram nos stands o sucesso conquistado nos ralis. As intervenções ao V4 podem sair bastante dispendiosas e a carroçaria exige atenção. O Fulvia é rápido e entusiasmante, mas exige uma condução limpa.
Motor: 791 cc; 88 cv às 6000 rpm
Peso: 925 kg Lugares: 2
Performances: 0-100 km/h: 12 s Vel. Max.: 166 km/h
Preço: 139 c. (1969)
A favor: estética; motor; comportamento
Contra: manutenção dispendiosa; corrosão
Balanço final: Espírito de competição e raça italiana.
Honda S800 Coupé (1969)
O S800 é uma pequena maravilha. É impossível não admirar o apuro técnico do seu motor, capaz de fazer 8.500 rpm, bem como a performance extraída de apenas 800 cc. As dimensões ultra-compactas e elegantes fazem dele um “brinquedo” extremamente desejável, o que se reflecte na sua cotação. O seu motor tecnologicamente avançado torna qualquer restauro num pesadelo mas, bem mantido, é fiável. Pelas suas dimensões e conforto, o S800 não é uma escolha racional. Mas esse, raramente é o objectivo de um coupé.
Motor: 791 cc; 70 cv às 8000 rpm
Peso: 820 kg Lugares: 2
Performances: 0-100 km/h: 9,4 s Vel. Max.: 156 km/h
Preço: 88 c. (1969)
A favor: motor ao género “superbike”; estética
Contra: custo das peças; utilização em auto-estrada
Balanço final: Um pequeno exótico, com exigências a condizer.
Opel GT 1900 (1969)
Apelidado de “Corvette dos pobres”, o Opel GT é talvez o Corvette dos míopes, já que as suas proporções são estranhas, com o habitáculo a formar uma “bolha” enorme acima da linha de cintura. Se por um lado o GT é fiável e muito robusto, por outro, não é minimamente desportivo no seu comportamento. As prestações do modelo 1900 eram modestas tendo em conta a cilindrada e o tamanho do carro. O GT 1100 era mesmo uma variante “só para o estilo”.
A ausência de tampa da mala torna este coupé muito pouco prático.
Motor: 1897 cc; 88 cv às 5100 rpm
Peso: 970 kg Lugares: 2
Performances: 0-100 km/h: 11 s; Vel. Max.: 187 km/h
Preço: 130 c. (1969)
A favor: robustez; mecânica simples; habitabilidade.
Contra: pouco desportivo; ausência de tampa da bagageira.
Balanço final: Inconvenientes de desportivo e comportamento de familiar.
Fiat 128 Sport Coupé (1971)
O 128 foi o primeiro coupé Fiat com motor transversal e tracção. Com linhas apelativas, soluções mecânicas comprovadas e suspensão independente, o coupé era uma proposta simultaneamente emocional e racional. A versão 1300 cc e 75 cv era a única razoavelmente desportiva e os seus resultados desportivos provam-no. O 128 Sport Coupé é um excelente repasto para a ferrugem, mas a sua cotação acessível compensa os gastos e atenção exigidos pela carroçaria.
Motor: 1290 cc; 75 cv às 6600 rpm
Peso: 820 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 9,2 s Vel. Max.: 160 km/h
Preço: ____ c. (1971)
A favor: comportamento honesto; cotação baixa
Contra: corrosão; performances modestas
Balanço final: O Alfasud Sprint oferece mais, pelo mesmo valor.
Ford Capri 1300 (1972)
O Capri pretendia replicar na Europa o sucesso do Mustang na América. Mas sem os motores de grande capacidade, a “fórmula” perdia algum sentido. As versões RS eram notáveis, mas raras e dispendiosas. Assim, os europeus contentavam-se com as mais comuns versões 1600 GT e 1300. Se o 1600 era lento, o 1300 era patético. Os únicos predicados do “Euro-Mustang” eram, por isso, a fiabilidade, a qualidade de construção e facilidade de utilização mas, acima de tudo, uma estética brilhante. Argumento voluntariamente suprimido pela marca na versão MKII.
Motor: 1305 cc; 57 cv às 5000 rpm
Peso: 975 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: __ s; Vel. Max.: 134 km/h
Preço: ____ c. (19__)
A favor: estética; habitabilidade.
Contra: lentidão; dimensões desajustas a um quatro cilindros.
Balanço final: O custo acrescido das versões V4 e seis cilindros compensam.
Porsche 924 (1976)
Encomendado à Porsche pela VW, o projecto do 924 despertou o interesse da casa de Estugarda no segmento abaixo do 911. O pequeno coupé recorria a uma mecânica simples (oriunda do Audi 100) e a uma arquitectura clássica, à excepção do caixa em esquema “transaxle”. As linhas eram quase minimalistas e o seu aspecto elegante. Sempre apontado como indigno da marca, o 924 tem, no entanto, imensas qualidades. O comportamento é divertido e equilibrado e a direcção é precisa e comunicativa como em qualquer Porsche. O 924 está no auge da depreciação, fazendo deste o momento certo para comprar.
Motor: 1493 cc; 125 cv às 5800 rpm
Peso: 1111 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 9,5 s Vel. Max.: 205 km/h
Preço: 3795 c. (1984)
A favor: cotação; comportamento
Contra: motor básico
Balanço final: Uma oportunidade de ouro para adquirir um Porsche.
Renault Fuego (1980)
Apesar da capacidade de desenvolver excelentes modelos desportivos, a Renault tentou diversas vezes abordar o conceito coupé sobre bases modestas. Os fracos resultados dos estranhos 15 e 17, não impediram a marca francesa de tentar de novo, com o Fuego. Com base no quase esquecido e desinspirado 18, Renault criou um coupé sem grandes argumentos e que só era vagamente desportivo na versão Turbo de 125 cv. O 1.4 foi, no entanto, a versão mais popular, apesar do seu comportamento aborrecido e da sua lentidão.
Motor: 1397 cc; 64 cv às 5500 rpm
Peso: 1010 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 7 s; Vel. Max.: 235 km/h
Preço: ____ c. (19__)
A favor: simplicidade mecânica
Contra: comportamento de berlina; estética estranha.
Balanço final: Um ícone dos anos 80, mas não pelas melhores razões.
Toyota Corolla GT Coupé (1983)
A imagem mais associada ao nome Corolla é a de um sedan cinzento guiado por um chefe de família conservador e “certinho”. Mas foi sob este nome que a Toyota criou um dos desportivos mais amados da sua história. A grande “alma” do AE86 estava na propulsão associada ao seu motor 16v, com grande vigor e potencial de desenvolvimento e a típica fiabilidade Toyota. O eixo rígido traseiro tornava a sua condução delicada, mas era responsável por um aspecto essencial do seu carácter: a sobreviragem. Hoje, o Corolla Coupé é mais procurado do que nunca, atingindo valores de transacção absurdos.
Motor: 1587 cc; 124 cv às 6600 rpm
Peso: 970 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 8,7 s; Vel. Max.: 196 km/h
Preço: ____ c. (1983)
A favor: estética; condução divertida; qualidade.
Contra: exigente em andamento rápido; valores de mercado exagerados.
Balanço final: Uma compra segura, mas difícil.
Alfa Romeo Alfasud Sprint Veloce (1984)
Os Alfasud eram modelos com reconhecidas qualidades dinâmicas, mas as suas linhas nunca reuniram muitos adeptos. O coupé, baptizado como Sprint (Veloce nas versões de carburador duplo), era essencialmente o mesmo carro, com linhas bem mais sedutoras. Por isso, tanto o comportamento ágil como o vigor e sonoridade do motor mantinham-se inalterados, sendo agora sublinhados por uma carroçaria mais desportiva e elegante cujo único grande inimigo é a ferrugem. O motor 1.5 foi o primeiro a surgir e, na versão Veloce, é bastante equilibrado.
Motor: 1490 cc; 95 cv às 5800 rpm
Peso: 915 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: __ s Vel. Max.: 175 km/h
Preço: 1823 c. (1984)
A favor: prestações; comportamento; sonoridade; cotação baixa
Contra: corrosão; fragilidade
Balanço final: Toda a raça Alfa, num coupé acessível.
Apesar da capacidade de desenvolver excelentes modelos desportivos, a Renault tentou diversas vezes abordar o conceito coupé sobre bases modestas. Os fracos resultados dos estranhos 15 e 17, não impediram a marca francesa de tentar de novo, com o Fuego. Com base no quase esquecido e desinspirado 18, Renault criou um coupé sem grandes argumentos e que só era vagamente desportivo na versão Turbo de 125 cv. O 1.4 foi, no entanto, a versão mais popular, apesar do seu comportamento aborrecido e da sua lentidão.
Motor: 1397 cc; 64 cv às 5500 rpm
Peso: 1010 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 7 s; Vel. Max.: 235 km/h
Preço: ____ c. (19__)
A favor: simplicidade mecânica
Contra: comportamento de berlina; estética estranha.
Balanço final: Um ícone dos anos 80, mas não pelas melhores razões.
Toyota Corolla GT Coupé (1983)
A imagem mais associada ao nome Corolla é a de um sedan cinzento guiado por um chefe de família conservador e “certinho”. Mas foi sob este nome que a Toyota criou um dos desportivos mais amados da sua história. A grande “alma” do AE86 estava na propulsão associada ao seu motor 16v, com grande vigor e potencial de desenvolvimento e a típica fiabilidade Toyota. O eixo rígido traseiro tornava a sua condução delicada, mas era responsável por um aspecto essencial do seu carácter: a sobreviragem. Hoje, o Corolla Coupé é mais procurado do que nunca, atingindo valores de transacção absurdos.
Motor: 1587 cc; 124 cv às 6600 rpm
Peso: 970 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 8,7 s; Vel. Max.: 196 km/h
Preço: ____ c. (1983)
A favor: estética; condução divertida; qualidade.
Contra: exigente em andamento rápido; valores de mercado exagerados.
Balanço final: Uma compra segura, mas difícil.
Alfa Romeo Alfasud Sprint Veloce (1984)
Os Alfasud eram modelos com reconhecidas qualidades dinâmicas, mas as suas linhas nunca reuniram muitos adeptos. O coupé, baptizado como Sprint (Veloce nas versões de carburador duplo), era essencialmente o mesmo carro, com linhas bem mais sedutoras. Por isso, tanto o comportamento ágil como o vigor e sonoridade do motor mantinham-se inalterados, sendo agora sublinhados por uma carroçaria mais desportiva e elegante cujo único grande inimigo é a ferrugem. O motor 1.5 foi o primeiro a surgir e, na versão Veloce, é bastante equilibrado.
Motor: 1490 cc; 95 cv às 5800 rpm
Peso: 915 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: __ s Vel. Max.: 175 km/h
Preço: 1823 c. (1984)
A favor: prestações; comportamento; sonoridade; cotação baixa
Contra: corrosão; fragilidade
Balanço final: Toda a raça Alfa, num coupé acessível.
Nissan 200SX S13 (1988)
As marcas japonesas têm a capacidade de tornar acessíveis níveis de performance e comportamento habitualmente reservados a milionários. O 200SX tem todos os predicados básicos de um GT: potência, espaço, conforto, imponência e propulsão. O comportamento do Nissan não é refinado, mas graças ao motor 2.0 turbo e ao autoblocante, possui uma tendência para a sobreviragem que faz dele um carro divertido e viciante. Actualmente, podem ser adquiridos por metade do preço de um utilitário novo, mas não será assim por muito tempo.
Motor: 1808 cc; 171 cv às 6400 rpm
Peso: 1270 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 6,9 s; Vel. Max.: 225 km/h
Preço: ____ c. (1988)
A favor: cotação actual; apetência para o powerslide; fiabilidade
Contra: estética desinspirada; interiores pobres.
Balanço final: Excelente relação performance/euros.
Honda Civic CRX 1.6i-16 Vtec (1990)
O CRX surgiu em 1984, com motor oito válvulas. Mas foi com o 1.6i-16v de 1987 que a Honda conquistou a Europa. O Civic em versão coupé tinha uma incrível agilidade, um motor imensamente rotativo e uma fiabilidade à prova de bala. Só o seu comportamento “nos limites” era delicado e menos positivo. Com a adopção do sistema Vtec, o CRX entrou no ultra-restrito clube dos 100 cv/lt (aspirados), onde só habitam alguns super-carros. A Honda fez história ao introduzir uma mecânica fiável com especificações de competição num coupé de linhas originais e dimensões muito compactas.
Motor: 1590 cc; 150 cv às 7600 rpm
Peso: 1025 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 7,_ s; Vel. Max.: 204 km/h
Preço: ____ c. (1990)
A favor: estética; motor alucinante; incrível fiabilidade.
Contra: imagem desgastada; comportamento delicado; lugares traseiros inúteis. Balanço final: Das melhores propostas entre os coupé de tracção.
Fiat Coupé (1994)
De vez em quando, os construtores generalistas decidem surpreender com algo muito especial. A estética do Coupé é tudo menos consensual mas, sem dúvida, original. Com base numa evolução do chassis do velho Tipo, o comportamento do coupé era honesto. Mas era só na versão Turbo 20v que o Fiat realmente impressionava. O motor de cinco cilindros e 20 válvulas oferecia um nível de performance brutal mas, por outro lado, expunha as limitações do veterano chassis. As versões mais potentes do Fiat Coupé, estão já à prova de depreciação e a sua procura promete aumentar.
Motor: 1998 cc; 220 cv às 5750 rpm
Peso: 1310 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 6 s; Vel. Max.: 250 km/h
Preço: ____ c. (19__)
A favor: linhas de Pininfarina; chassis; performances brutais
Contra: consumos; perdas de motricidade; construção.
Balanço final: Carácter e prazer, com potencial de valorização.
Opel Tigra (1994)
Na tentativa de fazer renascer os coupé acessíveis, alguns construtores tiveram atitudes desesperadas. O Tigra é um utilitário ao qual foi retirada toda a racionalidade, sem oferecer nada em troca. A menos que se o considere um carro bonito, o que é bastante discutível. Apesar de tudo, o pequeno Opel é o que de mais acessível e simples se pode encontrar no formato coupé. A base do Corsa B é apenas fiável. E esse talvez seja o melhor argumento do Tigra que, por isso, é o pior Corsa de sempre.
Motor: 1798 cc; 90 cv às 6000 rpm
Peso: 1070 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 11,5 s Vel. Max.: 190 km/h
Preço: ____ c. (1994)
A favor: fiabilidade
Contra: comportamento; consumos; performances
Balanço final: Se o Tigra o apaixona, pegou na revista errada.
Smart Roadster Coupé (2002)
Ainda é um modelo praticamente novo, mas é inegável o seu potencial como clássico. O Roadster, nas suas diversas variantes, representou um prejuízo imenso para a marca, que resultou no seu desaparecimento. O seu lugar na história é merecido por ter ressuscitado o conceito de micro-coupé acessível. Com uma estética singular, repleta de pormenores de design deliciosos, o Roadster coupé é altamente desejável. Para isso contribui igualmente o seu comportamento e os consumos do tri-cilindrico turbo.
Motor: 698 cc; 80 cv às 5250 rpm
Peso: 815 kg Lugares: 2
Performances: 0-100 km/h: 11,2 s; Vel. Max.: 175 km/h
Preço: ____ c. (2002)
A favor: diversão a baixas velocidades; estética; consumos
Contra: lentidão da caixa semi-automática.
Balanço final: Um clássico do futuro que já é especial.
Na tentativa de fazer renascer os coupé acessíveis, alguns construtores tiveram atitudes desesperadas. O Tigra é um utilitário ao qual foi retirada toda a racionalidade, sem oferecer nada em troca. A menos que se o considere um carro bonito, o que é bastante discutível. Apesar de tudo, o pequeno Opel é o que de mais acessível e simples se pode encontrar no formato coupé. A base do Corsa B é apenas fiável. E esse talvez seja o melhor argumento do Tigra que, por isso, é o pior Corsa de sempre.
Motor: 1798 cc; 90 cv às 6000 rpm
Peso: 1070 kg Lugares: 2+2
Performances: 0-100 km/h: 11,5 s Vel. Max.: 190 km/h
Preço: ____ c. (1994)
A favor: fiabilidade
Contra: comportamento; consumos; performances
Balanço final: Se o Tigra o apaixona, pegou na revista errada.
Smart Roadster Coupé (2002)
Ainda é um modelo praticamente novo, mas é inegável o seu potencial como clássico. O Roadster, nas suas diversas variantes, representou um prejuízo imenso para a marca, que resultou no seu desaparecimento. O seu lugar na história é merecido por ter ressuscitado o conceito de micro-coupé acessível. Com uma estética singular, repleta de pormenores de design deliciosos, o Roadster coupé é altamente desejável. Para isso contribui igualmente o seu comportamento e os consumos do tri-cilindrico turbo.
Motor: 698 cc; 80 cv às 5250 rpm
Peso: 815 kg Lugares: 2
Performances: 0-100 km/h: 11,2 s; Vel. Max.: 175 km/h
Preço: ____ c. (2002)
A favor: diversão a baixas velocidades; estética; consumos
Contra: lentidão da caixa semi-automática.
Balanço final: Um clássico do futuro que já é especial.